Quintas Ameríndias: Réplicas para acessibilidade na arqueologia amazônica

Publicado em 23 de setembro de 2024
ADI

Em 26/09/2024, às 10:00
Local: Online

O grupo de estudos Abya-Yala, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), traz a arqueóloga e pesquisadora titular Helena Lima  para o Ciclo de Eventos Quintas Ameríndias, no seu quinto ciclo. 

O encontro faz parte do programa da disciplina “Artes Ameríndias em Contexto Global: Artistas, Objetos, Coleções”. Neste sentido, apresentará o projeto “Replicando o Passado” para a comunidade da FAUUSP. Este projeto trata-se de uma tecnologia social que se estrutura em torno do estudo e experimentações com réplicas artesanais como meio de extroversão dos acervos de cerâmicas arqueológicas do Museu Goeldi, desenvolvida em parceria com ceramistas de Icoaraci (Belém/PA). É um projeto colaborativo que alia a divulgação do acervo de cerâmicas arqueológicas do Museu à revitalização do artesanato cerâmico da comunidade oleira do Paracuri em Icoaraci. Apresentamos um desenvolvimento dessa proposta, que chamamos de “Catálogo Arqueológico Acessível”. É um kit adaptado que se propõe dar um alcance ainda maior nessa divulgação, pensando na acessibilidade de pessoas com deficiência (pessoas cegas, pessoas com baixa visão e pessoas surdas). O “Catálogo Arqueológico Acessível”, tátil e digital, nasce como um recurso didático para a divulgação do patrimônio arqueológico amazônico para diversos públicos. O projeto contou com apoio da Lei Paulo Gustavo e presenteia a Primavera de Museus deste ano, cujo tema é “Museus, acessibilidade e inclusão”.

Mais informações no site do Museu Goeldi

Mini bio Helena :
Helena Lima é uma arqueóloga que adotou a Amazônia como seu lugar. Mãe de três, é pesquisadora titular do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) desde 2013, onde atua como coordenadora de Ciências Humanas, curadora da coleção arqueológica e professora do Programa de Pós-Graduação em Diversidade Sociocultural. Desenvolve pesquisas acadêmicas em arqueologia amazônica com vieses ligados à ecologia histórica, cultura material cerâmica e arqueologia colaborativa, e projetos de extensão ligados à gestão de patrimônio cultural, com comunidades ribeirinhas, quilombolas e povos indígenas. Projetos atuais incluem Marajó, FLONA de Caxiuanã, alto rio Xingu e no alto rio Negro.

Atividade com tradução ao vivo para libras.

Transmissão ao vivo pelo Youtube.